Ensinar as respostas ou estimular as perguntas?
No mundo atual, verificamos que, ao mesmo tempo em que o desenvolvimento tecnológico avança velozmente, as escolas encontram-se em diferentes fases.
Publicado em 08/01/2019 11:05 - Atualizado em 16/01/2019 16:05
Estudante em sala de aula
No mundo atual, verificamos que, ao mesmo tempo em que o desenvolvimento tecnológico avança velozmente, as escolas encontram-se em diferentes fases. Enquanto grande parte delas continua repetindo práticas pedagógicas passadas, algumas já começaram a atualizar-se em relação às ferramentas tecnológicas, sem, no entanto, mudarem consideravelmente o método de ensino. Em outras circulam experiências educacionais inovadoras, que nascem de iniciativas a partir de projetos-piloto, da ação de educadores, escolas que experimentam e compartilham novos modelos, em busca de respostas aos tempos atuais.
O mundo mudou e a forma como as pessoas ensinam e aprendem também está em constante transformação. Tudo isto provoca a necessidade de pensar a respeito do uso das linguagens digitais, para subsidiar o desenvolvimento de práticas pedagógicas que possibilitem aos alunos concluir a educação básica mais bem preparados para a vida e para os desafios do século 21. Hoje, com a popularização da tecnologia, o conhecimento está disponível em grande escala, o acesso à informação é muito fácil e essa realidade modificou a relação das pessoas com a aprendizagem formal.
Qual é, então, o desafio que se coloca para a escola agora e para a escola do futuro?
A educação é um direito de toda a criança e adolescente, mas é indiscutível que o aprendizado só acontece de fato quando o estudante entende por que está aprendendo, onde o conhecimento se aplica e quando o aluno tem prazer em função da utilidade, beleza e curiosidade da descoberta.
Mais do que transmitir conhecimentos, a escola tem o importante papel de levar o estudante a olhar para o seu entorno e levantar questões relevantes para sua aprendizagem.
Ele deverá também saber planejar e definir, com autonomia, os caminhos que o levarão ao conhecimento necessário. Entre tantas informações disponíveis, o estudante precisa desenvolver a habilidade de realizar uma leitura crítica e chegar a conclusões, preferencialmente, de forma coletiva e colaborativa.
O Projeto Amigo Micro
Para responder a estas questões e promover a adoção de novas abordagens nos processos do ensino e da aprendizagem foi criado o Projeto Amigo Micro – um conjunto de Programas Educacionais que associam tecnologia ao ambiente educacional.
Uma das propostas do Projeto Amigo Micro é a inovação, onde o foco na qualidade da aprendizagem é o tema dominante e o aluno se transforma em protagonista da sua própria formação. Acreditamos que aprender criando é regra, porque do contrário não é aprendizado, é treinamento.
Desta forma, mais do que contribuir para a inclusão e a aprendizagem colaborativa em ambiente digital. Os Programas que fazem parte do Projeto atuam na gestão e no desenvolvimento do processo educacional, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino, preparando as crianças e jovens para atuarem em uma sociedade na qual informação e conhecimento são fundamentais.
Programas Educacionais que integram o Projeto Amigo Micro
Os Programas Educacionais do Projeto Amigo Micro contribuem para a aplicação das TIC nas escolas e incentivam os professores a adquirir as competências necessárias para atuar neste novo ambiente. Oferecem, ainda, infraestruturas e plataformas tecnológicas educativas, planejadas para atender as demandas específicas das instituições e redes de ensino, que apoiam os processos do ensino e da aprendizagem e contribuem para promover a cultura digital na escola, assim como no cotidiano dos atores do sistema escolar.
Os Programas dispõem também de instrumentos para mensurar e acompanhar continuamente o desempenho dos alunos, potencializando a estratégia pedagógica e o atendimento individualizado às suas necessidades de aprendizagem.
Ao adotar os Programas que fazem parte do Projeto Amigo Micro as escolas, os alunos e professores e os gestores passam a contar com soluções educacionais de grande potencial, que contribuem para impactar de forma significativa os resultados pedagógicos e os processos do ensino e da aprendizagem das suas instituições e redes de ensino.
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por Ava Vilas Boas